Vida que vive em minh’alma cansada
Como sangue a jorrar a procura incansável do nada
Sorvendo amor secreto, monástico e ardente
Tudo encontrando em forma de bênção silente
Corpos em forma de passarada, borboletas, colibris
A voejar formando a orquestra de alegrias pueris
Do misterioso uirapuru, com teus cantos melancólicos
Uns se encontrando, outros sonhando sonhos bucólicos
Outras tantas formas surgem, vestimentas da luz
Participando deste concerto que a alegria nos conduz
Nascem, adolescem, envelhecem e desaparecem
Novas roupagens surgem, formas coloridas aparecem
Metamorfoses acontecem, neste palco de atração
Surgindo a empáfia, o homem, o rei da criação
Instigando e provocando a vida, desafiando corações
Não vivendo seu tempo e não vencendo emoções
Em miríades de formas, a vida ensina conviver
Como sonhos, carregando nosso sentido de viver
Percorrendo os trilhos do tempo, visitando estações
Compartilhando momentos, arrebóis e situações
Vivamos estes sonos de quimera, de sonhos coloridos
Mas não somos estas formas, estes devaneios vividos
Somos protagonistas de sorrisos, de alegrias, de paz
Somos a luz, o amor, a bondade que a vida nos traz
Concentrada e linda poesia...Interpretada e cada leitura é um livro diferente, com capa diferente.
ResponderExcluirÉ uma poesia sutil, mas profunda em seus conceitos; parafraseando, é uma interpretação diferente a cada leitura, a cada verso, a cada sentimento.
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