Minha irmã Ibérica

Todos sabemos que a saudade é a presença da ausência.

O transcender do portal desta existência é a sina de todos, faz parte da viagem!

E foi justamente nesta viagem que minha irmã Ibérica deixou suas marcas, marcas em nossos corações, no coração de seus filhos, genros e netos, marcas em forma de saudade dos bons momentos compartilhados, daquelas saudades que nos deixam com um nó na garganta, sendo observado por uma lágrima que rola...

Não tem como oferecer uma homenagem à Ibérica sem se lembrar de seu companheiro de jornada, o Anwar.

Rendemos a ele o nosso preito, também em forma de saudade. Ele é um bom fruto de uma linda árvore, os Safatle. É uma família de respeito e desbravadora, gente do bem. É uma família que veio colaborar para com todos, para com a sociedade.

Ibérica, por alguns instantes, lembramos de alguns caminhos percorridos por você e, como guerreira que sempre foi, mostrou ao mundo sua espada da vitória, em forma de vontade, fé e esperança.

Lembramos de quando foi professora, oferecendo conhecimentos. De quando, ao lado do Anwar, ofereceram à comunidade catalana os serviços do Empório Colombo. Da mesma forma, em Goiânia, o Armazém Madrid. Em outros momentos, vestiu pessoas por intermédio de seu bom gosto, junto à Karen Boutique.

Tudo isto, Ibérica, sem falar do carinho e perseverança que você sempre se dedicou na educação social e acadêmica de seus filhos.

Querida Ibérica, ficaríamos aqui escrevendo todo o tempo, escreveríamos tudo de bom que você foi e fez e nada faz com que apaguemos tamanha saudade!

Seríamos essencialmente egoístas se quiséssemos você aqui sempre ao nosso lado. Você venceu sua batalha, você merece o seu céu!

Não sabemos em qual céu você se encontra, sabemos que você nos sente e nos vê, muitas vezes com nossas almas em prantos.

Pedimos aos ventos do leste, arautos do amor, que levem até você um beijo em seu coração, em forma de saudades, de carinho, em forma de muito amor fraternal!

A vida é feita de encontros. Esperamos que um reencontro aconteça, algum dia, sob as bênçãos do Pai, anulando esta dor tão doída, esta dor da saudade...